sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

No Passo das Pedras

"Tudo começou no "passo das pedras".
Um caminho rústico, lúdico e acústico,
Uma estrada sem piche, sem elite,
Sem concreto ou madeirite...
Tudo foi vida: a descida, a subida.
Até mesmo a despedida que se fez partida
Não formou ferida, não foi sofrida.
Uma nova Alvorada nasceu, floresceu e cresceu...
Uma outra vida longe prossegue,
O gurí hoje tem a barba do tempo, a alma no vento,
Os passos estão no asfalto, no baixo ou no alto,
O salto se mistura com o assalto:
- mãos ao alto!
A terra da garoa não perdoa, mas muito te doa.
Não importa se mansão ou casebre, frio ou febre,
Aquele gurí hoje sabe do amor, do rancor, do espinho e da flor,
Sabe que a felicidade tem um valor, seja onde for:
No asfalto que fere, nas pedras que rolam ou no porto alegre".

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